sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CHÃO MANJACO


Para reviver e ir matando saudades de lugares que conheci e me marcaram bastante durante a minha presença na Guiné-Bissau, sou espectador assíduo do serviço informativo da RTP, sobre a actualidade dos países lusófonos “Repórter África”.
Esta semana, acompanhei com particular atenção uma reportagem sobre a cidade de Cachungo- ex Teixeira Pinto, considerada ao tempo das mais bonitas cidades da Guiné.
Teixeira Pinto, era uma vila com cerca de 9000 habitantes na sua grande maioria de etnia manjaca e dispersos num raio de 7 km, numa extensa área de habitações típicas, separadas por uma avenida central em terra batida, postesriormente asfaltada e com duas largas faixas de rodagem principais de onde sobressaiam alguns edifícios administrativos de construção colonial, o complexo da unidade militar, o posto do chefe da tabanca, (aldeia) e uma torre de vigia situada estrategicamente à entrada da vila.
Era apesar da situação algo precária existente na região, uma vila com uma população bem alegre, de aspecto bastante ordenado, airoso e acolhedor.
Mas, as imagens que acabei de ver mostrou-me um quadro extremamente desolador. A camada de asfalto desapareceu e está agora substituída por enormes crateras cobertas pelas águas das chuvas dificultando não só a normal circulação de pessoas como também de máquinas agrícolas, carros ligeiros e pesados.
Ouvi os responsáveis pela cidade, garantirem que terminada a época das chuvas iriam proceder a várias obras de requalificação repondo o asfalto para que Canchungo volte a ser de novo uma cidade atraente, com um nível de vida aceitável e representativa do “Chão Manjaco”

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