quarta-feira, 28 de abril de 2010

AI PORTUGAL!


Volto hoje ao blogue após mais uma ausência algo prolongada mas e mais uma vez num momento que considero segundo a análise de um comum cidadão, muito importante para o país e por conseguinte merecer a atenção de todos nós.
Pretendo apenas e uma vez mais sem perder o sentido critico, manter um espírito construtivo, ficando aliviado do nó na garganta e de algum sentimento de indignação.
Há poucos dias comemorou-se o 36º aniversário do 25 de Abril que nos foi dado de mão beijada, não nos custou nada mas, poucos no meio do nosso universo de 10 milhões, fizeram algo para isso.
Para muitos o que se conseguiu conquistar nessa altura foi-lhes dado como adquirido e têm além do mais um enorme défice de informação.
Será em meu entender uma das razões para estarmos na situação em que nos encontramos.
Os sintomas estavam já a algum tempo demasiado evidentes e não seria difícil perceber até para o mais comum dos portugueses que o país mais tarde ou mais cedo daria entrada no serviço de urgência.
É preciso que não nos esqueçamos de algumas causas que motivaram o estado a que isto chegou nos últimos tempos, o descalabro financeiro ao mais diversos níveis, contribuiu sem dúvida para a situação actual.
Devia-se em devido tempo ter controlado desvios de subsídios destinados à formação de jovens e de fundos comunitários que nunca chegaram ao destino.
É um facto que os políticos são extremamente flexivos a quem controla os mercados, vejamos se a nossa classe política uma vez mais com o apoio e o sacrifício de todos os contribuintes, conseguem responder de forma firme e transparente à situação.
Para tal apenas pedimos que façam aquilo para que os elegemos para que a situação não venha a ser mais preocupante do que já é.
Não basta dizer que nos estão a governar, têm de provar que assim é sob pena de o povo eleitor pensar que pelo contrário nos estão a enterrar a toda a força.
Esperamos que este pezudo entendimento com o líder do principal partido da oposição, não seja apenas água mole.
A crise bateu-nos á porta, distraímo-nos abrimo-la e ela entrou.
Aguardemos