quarta-feira, 21 de julho de 2010

ANIMAIS ABANDONADOS


Todos os anos se repete o mesmo mas este ano segundo as associações de protecção aos animais, tem aumentado o número de s abandonados.
Alertar consciências para a responsabilidade de cada um, é um papel de toda a sociedade.
É necessário conhecer exemplos de outros países da Europa ou até mesmo da América Latina, onde a legislação de protecção aos animais está muito mais evoluída do que em Portugal.
É necessário responsabilizar e cadastral os donos que inflijam maus tratos ou abandonem os seus amigos de quatro patas.
Um cão ou um gato é um espelho do seu dono, é este que tem de educar o animal e não o contrário.
A falta de responsabilização a que se assiste, leva a uma solução mais fácil na maioria das vezes não traz consequências.
Os animais não podem ser considerados objectos descartáveis ou brinquedos de prateleira, é urgente que entre em vigor uma politica que envolva mais controle na aquisição e adopção dos mesmos e maior atenção das autoridades, das associações e de toda a sociedade.
Substituir canis de abate por canis de adopção e com o apoio das autarquias promover espaços de alojamento onde o animal pudesse ficar durante a ausência dos donos mediante um determinado pagamento, seria uma forma de preservar o bem-estar do animal e a criação de receita para as associações aderentes.
Outra forma de atenuar o crescente número de abandonos, seria implementar e apoiar campanhas de esterilização durante todo o ano.
São seres puros leais e amigos e sensibiliza-me muito o seu abandono, acto que deveria ser considerado crime e quando identificados os seus autores deveriam ser obrigados a cumprir entre outras punições, trabalho comunitário num canil municipal ou de uma associação de forma a entenderem bem perto o sofrimento destes seres.
Vivemos num país demasiado brando para quem maltrata os humanos, não é de admirar que os animais sejam tratados da forma como são, mas urge alterar a mentalidade tacanha e fazer as pessoas entenderem que os animais são uma responsabilidade dos donos e que têm necessidades básicas que precisam de ser cumpridas.
Se na escola primária houvesse o cuidado de levantar esta questão, muito provavelmente num futuro próximo a nossa sociedade teria um comportamento diferente.
Qualquer pretexto serve para abandonar um animal de estimação quando se torna incómodo; está demasiado grande, já não brinca, está velho, ladra muito ou larga muito pêlo e até a crise económica veio agravar a situação.
Estejamos atentos e saibamos junto das autoridades denunciar situações que não contemplem os direitos dos animais.