domingo, 17 de janeiro de 2010

HAITI---MOMENTO FATAL


16h 53m
O MOMENTO TRÁGICO PARA MAIS DE 3 MILHÕES DE PESSOAS


A ILHA, ESTÁ SITUADA NO MEIO DE DUAS PLACAS TÉCTÓNICAS E NOS ÚLTIMOS 500 ANOS TEVE 12 GRANDES SISMOS




sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

FELIZ 2010


Regresso a este espaço, nos primeiros dias de um novo ano, dirigindo-me particularmente aos meus amigos e habituais visitantes do blogue em jeito de balanço superficial e após uma pausa no fim de 2009.
Um ano em que basicamente se falou de crise, de pandemia da gripe A e do vírus HN1, que ocupou grande parte dos serviços noticiosos o que até deu certo jeito, evitando-se assim em se falar de outras coisas.
Também foi um ano marcado por eleições, escutas e falências de milhares de empresas que fragilisaram mais ainda a economia nacional.
Uma crise que afinal segundo dados apurados no final do ano junto dos empresários, não teve reflexos negativos no volume de negócios das grandes lojas, das grandes marcas e das grandes superfícies comerciais, ao contrário do sucedido no ano anterior.
É caso para questionar se de facto a crise existe ou não e quem são verdadeiramente os mais afectados pela mesma.
Não tenho dúvidas que sim, que existe e que esteve aí bem activa, que está e estará para durar mais algum tempo, continuando a afectar sempre os mesmos.
Um vírus gripal com previsões catastróficas e notícias alarmantes publicadas diariamente nas primeiras páginas de todos os órgãos de comunicação social, sensacionais aberturas dos principais noticiários televisivos e radiofónicos, com exaustivos debates por todos os que se achavam ter opinião sobre o tema, mas que muitas vezes ao contrário de esclarecer uma população já de si mal informada, criou ainda mais confusão e pânico.
Opiniões a favor e contra relativamente a um processo de vacinação destinado a determinados grupos de cidadãos que agora por excesso de stock foi alargado a um leque mais vasto da população.
Um ano igualmente marcado pelos casos de cegueira que afectou alguns utentes do Hospital de Santa Maria e que ficou provado ter a sua causa em negligência.
Um ano em que não verifiquei o mínimo interesse de quem de direito em investigar e acabar com a corrupção.
Os casos BPP e BPN, Freeport entre outros, são o exemplo do que é possível acontecer neste país, perante a passividade e ingenuidade do governador do Banco de Portugal.
Um ano em que finalmente o tratado de Lisboa foi assinado e após muitas horas de sofrimento Portugal apurou-se para a fase final do campeonato do mundo de futebol a realizar-se na África do Sul em meados deste ano.
Vamos em 2010 continuar a viver em crise, aliás considero que os portugueses são de certeza o povo mais habilitado a viver contra este fenómeno porque enquanto a grande maioria dos países europeus apenas começaram a sentir os seus efeitos nos últimos dois anos, nós por cá já vivemos em crise acerca de dez anos.
Será segundo os entendidos na área o ano da verdade, o ano em que tudo o que não estiver bem estruturado irá naturalmente ruir.
Vão ruir os projectos pessoais, políticos económicos e financeiros mal estruturados, vão ruir as relações humanas fragilizadas e tudo o resto que não esteja bem suportado.
Por isso creio irá ser um ano de afirmação e onde desejo e espero que todos tenham as mesmas oportunidades em concretizarem os objectivos a que se propuserem.
Um ano que começa com notícias de avultados estragos provocados por um pontual mas esperado agravamento das condições meteorológicas que resultou em extensos prejuízos de vária ordem com especial significado na área da agricultura, mas que mais uma vez evidencia não estar-mos preparados para os pequenos efeitos da natureza.
Um ano onde oficialmente é divulgado o maior aumento percentual de desempregados de sempre, ocupando Portugal o 4º lugar dos países europeus com maior taxa que já se situa perto dos 10,5%.
Notícias também já habituais mas que não deixam de exigir alguma reflexão da nossa sociedade, sobre o avultado número de idosos que por altura das épocas festivas são abandonados nas urgências dos hospitais, ou como mais recentemente noticiado aconteceu a um grupo de idosas armazenadas e entregues a si próprias ficando trancadas num espaço a que chamavam lar sem as mais básicas condições de apoio médico, logístico ou higiénico.
Somos um povo que quando mobilizado e em grupo, responde afirmativamente na defesa sem reservas das grandes causas e isso ficou uma vez mais provado durante o ano que findou, é chegado o momento de individualmente olharmos para o lado e comparticiparmos com pequenos gestos e atitudes que minimizem os momentos menos bons de quem nos rodeia.
Apesar de tudo somos um povo a necessitar de aumentar a sua auto-estima, gestos simples como um "Bom Dia" um "Sorriso" ou um "Olá", poderiam contribuir para que todos fossemos um pouco mais felizes.
Bem sei que o Carnaval está já aí, depois vem a Páscoa o Rock In Rio, os Santos Populares, as festas na aldeia, o Campeonato do Mundo de Futebol e em menos de nada as férias de verão, portanto estão reunidas as condições para um país em festa num ano bem diversificado e preenchido.
Aproveitem bem os intervalos, sejam felizes e tenham muita saúde.
Um abraço