terça-feira, 16 de março de 2010

AS NOSSAS MOTIVAÇÕES


Finalmente um fim-de-semana em que o sol brindou os portugueses que já andavam desesperados pela ausência do calor do astro rei.
Isso motivou a saída à rua de muita gente, animando as esplanadas e outros locais junto às praias, os restaurantes situados junto ao mar, voltaram ater a ocupação que já há algum tempo não conheciam.
É bom que assim aconteça para que possamos largar o ar cinzento com que muitos de nós andamos preocupados pelas notícias menos agradáveis que todos os dias no chegam.
Entretanto a pacata vila de Mafra, viveu este fim-de-semana, igualmente uma agitação a que está pouco habituada.
O congresso extraordinário do P S D foi o motivo para um movimento fora do comum com a presença de todos os congressistas e acompanhantes.
Mafra e as zonas envolventes, não tiveram resposta para alojar todos os interessados e foi necessário recorrer a casas particulares alugadas a bons preços aproveitando a oportunidade.
Do congresso que acompanhei com alguma atenção, sobressaiu a ideia de uma luta pelo lugar que poderá vir a ser o trampolim para o futuro primeiro ministro de Portugal.
Quem é que está interessado em governar este país no estado lastimoso em que isto se encontra?
Estamos pobres, muito pobres e em 2013 segundo os analistas que estudaram o P E C vamos estar ainda mais pobres
Economicamente estamos numa situação difícil, continuam a pedir sacrifícios às classes média e média alta, mas em meu entender o nosso maior défice è o da falta de liderança, da falta de políticos sérios em vez de oportunistas que se servem do país em lugar de o servir .
Depois e no meio deste quadro negro que constantemente nos pintam, surgem noticias como o vencimento anual bruto sem incluir prémios de gestão da presidente executiva da EDP-Renováveis.
O governo aumenta as margens de lucro das farmácias e prepara-se para premiar gestores envolvidos em processos pouco claros, enquanto pensa pôr em prática limitações ao subsídio de desemprego.
Para concluir, acabo de ouvir uma entrevista que me desagradou imenso. Deco afirmou que gosta muito dos Portugueses, mas sente-se Brasileiro e quer voltar para a sua terra.
Naturalmente Deco apesar de ter já realizado grandes exibições por Portugal, desta vez sentiu necessidade em ser autêntico, verdadeiro num momento que antecede o Mundial de Futebol em que o Brasil está inserido no mesmo grupo que nós, poderá trazer-lhe alguns problemas de consciência..
Nunca defendi a naturalização de jogadores Brasileiros com a finalidade de poderem representar a selecção nacional de futebol.
Depois do que acabo de ouvir e por muito que algumas entidades e adeptos de futebol, admirem o sotaque transmontano do Liedson ou a pronuncia alentejana do Deco, penso que se devia repensar já a inclusão de não naturais portugueses na equipa das quinas.
Espero que o seleccionador nacional retire daqui as suas conclusões e que mais valias destas, mais valiam não terem vindo.

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